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Enquanto as paixões em torno da execução de Stanley Tookie Williams, marcada para esta terça-feira, começam a ferver por toda Califórnia, o governador Arnold Schwarzenegger recusa-se a anunciar se vai poupar a vida do ex-líder de gangue e trocar sua sentença para prisão perpétua. Um grande movimento para salvar a vida dele ganhou força e notoriedade nas últimas semanas. Na prisão, Tookie tornou-se autor de livros que instruem jovens a ficar longe do crime. Seus defensores sustentam que poupar a vida dele vai enviar uma mensagem mais poderosa e contínua contra a criminalidade do que executá-lo.

O governador não comentou sua intenção publicamente, mas autoridades disseram que ele pretende anunciar uma decisão nesta segunda-feira, pouco antes do horário marcado para a execução. Na semana passada, ele recebeu os advogados de Tookie, para ouvir os argumentos do pedido de clemência.

Williams, de 51 anos, foi um dos criadores da gangue Crips, de Los Angeles. Ele foi condenado em 1979 por quatro assassinatos. A morte, por injeção letal, está prevista para 0h01m desta terça-feira.

A Suprema Corte da Califórnia, que já rejeitou várias apelações da defesa, recusou-se, na noite de domingo, a ouvir petições de último minuto apresentada no sábado pelos advogados de Williams. As petições lançavam dúvidas sobre as provas apresentadas no julgamento e adiariam a execução.

Para quem o apóia, Williams tornou-se um símbolo de redenção e uma voz em favor da paz urbana, falando do corredor da morte na prisão de San Quentin. Ele deixou seus pensamentos em livros, palestras e numa autobiografia.

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