O chefe do centro de pesquisa militar do Reino Unido que investigou o agente neurotóxico que envenenou um ex-espião no mês passado disse nesta terça-feira (3) que não foi possível provar que a substância tenha sido produzida na Rússia.
"Fomos capazes de identificá-lo como Novitchok e identificar que é um agente neurotóxico de grau militar", afirmou Gary Aitkenhead, executivo chefe do Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa em Porton Down, na Inglaterra, ao canal Sky News.
"Não identificamos a fonte precisa, mas demos as informações científicas ao governo, que usou então um número de outras fontes para chegar às conclusões a que chegaram."
Leia também: O terrível e recorrente histórico dos assassinatos de dissidentes russos ao redor do mundo
Aitkenhead afirmou ainda que a substância requer "métodos extremamente sofisticados para ser criada, provavelmente apenas nas capacidades de um ator estatal". Mas descartou que tenha sido produzida por algum laboratório britânico.
Moscou nega estar por trás do ataque, ocorrido no dia 4 de março.
O caso acabou se tornando uma crise diplomática no mundo ocidental. Em apoio ao Reino Unido, os EUA e vários países europeus expulsaram diplomatas russos. Moscou respondeu com reciprocidade às ações.
-
Trabalhadores reclamam de dificuldades para evitar pagamento de taxa a sindicatos
-
Governo Lula tem pior nível de aprovação desde o início do mandato, aponta pesquisa
-
Lira e entidades comemoram taxação das compras estrangeiras até US$ 50 e governo silencia
-
Veto ao crime de fake news eleitoral: veja como cada parlamentar votou
Deixe sua opinião