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A decisão dos Estados Unidos de não permitir a presença de Cuba na Cúpula das Américas vai inviabilizar a reunião hemisférica, advertiu neste domingo (15) o chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro.

A Cúpula das Américas em Cartagena terminou neste domingo sem declaração final por falta de consenso sobre a presença de Cuba nestas reuniões continentais, defendida por todos os países do bloco, exceto Estados Unidos e Canadá.

"Se não formos capazes de retificar os que pretendem impor seu veto, esta será a última cúpula", disse Maduro aos jornalistas.

O chanceler comemorou o apoio de toda a América Latina e do Caribe à inclusão de Cuba e ao fim do embargo americano à Ilha, imposto por Washington há mais de 50 anos.

Esta é a "ratificação de que avançamos em uma identidade comum, em temas comuns, e um deles é a solidariedade e o apoio a Cuba e a luta contra o embargo".

Cuba foi expulsa da Organização dos Estados Americanos (OEA) em 1962, e jamais participou de uma Cúpula das Américas. A expulsão foi suspensa pela OEA em 2009, mas Havana rejeitou seu retorno à organização.

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