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O Senado argentino aprovou ontem um projeto importante de reforma política que institui eleições primárias obrigatórias para todas as siglas definirem seus candidatos à Presidência, à Câmara e ao Senado. O voto nas primárias é obrigatório para todos os eleitores cadastrados no país. O projeto também torna o Estado o único financiador de campanhas. A reforma política tinha sido aprovada na Câmara no dia 18 de novembro.

O projeto foi apresentado pela presidente Cristina Kirchner como o último de uma série de importantes reformas legislativas que ela tentou aprovar até 10 de dezembro, quando assumem os parlamentares eleitos em 28 de junho. A coalizão de Cristina - o Frente para a Vitória - perdeu a maioria no Congresso nas eleições parlamentares e o governo correu contra o relógio para aprovar as reformas antes de enfrentar um parlamento menos complacente.

Os críticos alegam que o projeto de reforma política se destina a melhorar as chances do ex-presidente Nestor Kirchner de voltar à presidência em 2011.

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