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Pessoas fazem fila em terminal do aeroporto internacional em Santa Cruz, Bolívia, para enviar suprimentos para amigos e familiares, principalmente em La Paz e Cochabamba. Bloqueios em estradas impedem a distribuição de bens no país, 22 de novembro de 2019
Pessoas fazem fila em terminal do aeroporto internacional em Santa Cruz, Bolívia, para enviar suprimentos para amigos e familiares, principalmente em La Paz e Cochabamba. Bloqueios em estradas impedem a distribuição de bens no país, 22 de novembro de 2019| Foto: DANIEL WALKER / AFP

O Senado da Bolívia concordou na noite desta sexta-feira (22) em convocar novas eleições sem que o ex-presidente Evo Morales possa ser candidato. Será aprovada neste fim de semana a lei que permitirá anular as eleições de 20 de outubro, em que foram constatadas irregularidades, convocar novas eleições e eleger novos representantes do Tribunal Supremo Eleitoral.

A nova lei que regerá o processo eleitoral para a escolha de presidente, vice-presidente e congressistas nacionais, será fruto de um acordo entre todas as forças políticas do Legislativo, incluindo o Movimento ao Socialismo (MAS), partido de Evo Morales, segundo o jornal El Deber.

O presidente da Comissão de Constituição do Senado, Óscar Ortiz, afirmou à imprensa que o MAS aceitou as novas regras para as eleições, descartando a possibilidade de que Morales e seu vice, Álvaro García Linera, sejam candidatos, e com limites para a reeleição.

O projeto de lei deve ser aprovado pela Comissão de Constituição e depois pelo plenário do Senado, que iniciará a avaliação na manhã do sábado.

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