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Uma nova comissão do Congresso norte-americano autorizou na quinta-feira, pelo segundo dia seguido, a emissão de intimações para que assessores da Casa Branca deponham na investigação de oito procuradores federais.

A Comissão de Justiça do Senado aprovou as intimações no caso de Karl Rove, principal estrategista político do presidente George W. Bush, e outros assessores recusarem-se a depor sob juramento ao Congresso.

Na quarta-feira, uma subcomissão de Justiça da Câmara havia dado sinal verde para as intimações, mas por enquanto nenhuma foi emitida.

Bush já disse ser contra o depoimento compulsório e sob juramento. A investigação é para saber se as demissões dos procuradores tiveram motivação política. O presidente havia oferecido depoimentos voluntários, sob várias condições.

"Disseram que poderíamos manter reuniões a portas fechadas, sem transcrições, sem juramento, com número limitado de pessoas, e que a Casa Branca determinaria a agenda. Para mim isso é o mesmo que nada", disse o senador democrata Patrick Leahy, que preside a comissão.

A menos que haja um acordo, pode ocorrer uma longa batalha judiciária, que pode durar mais que o mandato de Bush.

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