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Marco Rubio disse que ditador ainda não foi “julgado por seus crimes contra os povos americano e venezuelano” e viaja livremente para países membros da Interpol
Marco Rubio disse que ditador ainda não foi “julgado por seus crimes contra os povos americano e venezuelano” e viaja livremente para países membros da Interpol| Foto: EFE/EPA/Anna Rose Layden

O senador americano Marco Rubio, do Partido Republicano e que representa a Flórida no Senado dos Estados Unidos, divulgou nesta segunda-feira (13) um pedido para que a Interpol coloque o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, na sua lista vermelha.

Segundo comunicado divulgado pelo parlamentar, uma carta foi enviada ao procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, e ao secretário do Departamento de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, solicitando para que ambos orientem o Bureau Central Nacional do país, agência responsável pela cooperação americana com a Interpol, para que apresente imediatamente um pedido de publicação de um aviso vermelho para a prisão provisória e extradição de Maduro.

“Até o momento, Maduro ainda não foi julgado por seus crimes contra os povos americano e venezuelano. Maduro aparentemente se sente seguro o suficiente para viajar ao exterior para obter apoio de outros autocratas para seu regime. Ele está atualmente embarcando em uma viagem para países africanos e asiáticos, todos membros da Interpol”, justificou Rubio.

O senador da Flórida citou uma acusação feita em março de 2020 pelo Departamento de Justiça contra Maduro e 14 pessoas próximas por narcoterrorismo, corrupção, tráfico de drogas (com “roubo dos recursos do país e da riqueza que pertencem ao povo venezuelano”, apoio a grupos terroristas e “a uma política de décadas de inundar os Estados Unidos com cocaína e outras drogas ilegais”) e outros crimes.

“Ao contrário das solicitações de notificação vermelha enviadas pela República Popular da China, Federação Russa e República da Turquia, as solicitações de notificação vermelha enviadas pelos Estados Unidos são fundamentadas de fato e sempre garantem o pleno direito a um julgamento justo”, acrescentou Rubio.

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