Folhapress, em São Paulo - O senador governista paraguaio Robert Acevedo foi alvo de atentado a tiros ontem no departamento (estado) de Amambay, na fronteira com o Brasil, 1 dos 5 departamentos onde desde anteontem vigora estado de exceção.

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O senador foi gravemente ferido, mas, segundo médicos, não corria risco de morte. Dois acompanhantes morreram no ataque, que alvejou o carro de Acevedo. Até ontem à noite não havia suspeitos, mas Acevedo vinha denunciando fatos ligados ao narcotráfico na região.

O atentado aconteceu próximo à cidade de cidade de Pedro Juan Caballero, a 550 quilômetros a nordeste de Assunção, na fronteira com Mato Grosso do Sul, e onde operam grupos de narcotraficantes.

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Derlis Arce, secretário do senador, informou à rádio Ñanduti de Asunción que Acevedo levou dois tiros e está em estado estável na clínica San Lucas.

Horas antes, o governo do Paraguai anunciou o envio de mil policiais e soldados – equivalente a cerca de 10% do efetivo total das Forças Armadas paraguaias – à região em estado de exceção, para capturar membros do esquerdista EPP (Exército do Povo Paraguaio).

A polícia até ontem descartava elos entre o EPP e o atentado contra Acevedo.