A senadora democrata Dianne Feinstein disse que apresentará um projeto de lei, assim que o novo Congresso tomar posse em janeiro, para proibir as armas de assaltos, depois do massacre de sexta-feira em uma escola primária de Connecticut.
"Vou apresentar no Senado, e o mesmo projeto será levado para a Câmara de Representantes, um projeto para proibir as armas de assalto", disse a senadora da Califórnia ao canal NBC.
Questionada se o presidente democrata, Barack Obama, daria seu apoio à iniciativa, a congressista respondeu que acredita que sim.
No entanto, para que o projeto avance em um Congresso dividido, tanto a liderança democrata como a republicano das duas Casas precisam apoiar o texto.
O tiroteio de sexta-feira em uma escola primária de Newtown, Connecticut, matou 20 crianças de 6 e 7 anos e seis adultos.
Depois de matar a mãe em casa, o atirador entrou aos tiros na escola primária Sandy Hook.
O massacre provocou muitos pedidos por um controle de armas, tema sensível que Obama evitou durante o primeiro mandato.
Uma proibição federal para as armas de assalto expirou em 2004 e, desde então, fracassaram as tentativas para reinstaurar a lei.
Obama apoiou a retomada da norma na disputa presidencial de 2008, mas o assunto não foi uma prioridade de seu mandato.
A timidez do presidente a respeito do tema foi atribuída ao receito de muitos eleitores que consideram sagrado o direito constitucional a possuir armas.
- Tio diz que Lanza era excêntrico, mas não violento, e estava medicado
- Papa classifica tragédia nos EUA de "violência sem sentido"
- Obama vai visitar cidade de massacre em Connecticut
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta