Barbara Boxer| Foto: Reprodução/Facebook

Uma senadora democrata apresentou nesta terça-feira (15) um projeto de lei para reformar o sistema eleitoral indireto que elege o presidente dos Estados Unidos, alegando que Donald Trump teve menos votos em nível nacional que sua adversária, Hillary Clinton.

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“É o único país onde se pode obter mais votos e, no entanto, perder a Presidência”, disse a senadora pela Califórnia, Barbara Boxer.

Disparada do dólar pós-Trump já causa preocupação no governo

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“O colégio eleitoral é um sistema obsoleto e antidemocrático, que não reflete nossa sociedade moderna, [o sistema] deve mudar imediatamente. Todos os americanos devem ter a garantia de que seu voto conta”, afirmou.

Em 8 de novembro, os americanos elegeram, estado a estado, os 538 “grandes eleitores” que formam o colégio eleitoral.

Em 48 dos 50 estados da União, basta que um candidato ganhe por um voto para levar todos os “grandes eleitores” que representam estes estados, rompendo com a proporcionalidade.

Devido a este sistema, Trump levou 290 “grandes eleitores” contra os 232 de Hillary.

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Mas em nível nacional, a candidata democrata superou em mais de um milhão de votos o candidato republicano.

No ano 2000, o democrata Al Gore perdeu a eleição para o republicano George W. Bush também no colégio eleitoral, recebendo mais votos em nível nacional.

A vitória de Trump reacendeu antigas críticas ao sistema de eleição presidencial indireto nos Estados Unidos.