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Senadores brasileiros, entre eles Roberto Requião (à dir.), se reuniram com familiares de vítimas das manifestações de 2014 | EFE/MIGUEL GUTIERREZ/EFE
Senadores brasileiros, entre eles Roberto Requião (à dir.), se reuniram com familiares de vítimas das manifestações de 2014| Foto: EFE/MIGUEL GUTIERREZ/EFE

A comitiva de senadores brasileiros governistas em visita à Venezuela começou sua programação com encontro, na manhã desta quinta-feira (25), com famílias de vítimas da violência em manifestações opositoras ocorridas no primeiro semestre de 2014.

O primeiro relato aos senadores Roberto Requião (PMDB-PR), Lindbergh Farias (PT-RJ), Telmário Mota (PDT-RR) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) foi feito pela viúva do capitão da Guarda Nacional Ramzor Bracho, morto por supostos disparos de manifestantes opositores em Caracas no dia 12 de março daquele ano.

Yendry Velazquez lamentou a propagação do que chamou de “imagem não verdadeira do ocorrido”. “Meu marido recebeu um tiro pelas costas e morreu em decorrência da perda de sangue”, disse Velazquez, emocionada. Ela lembrava que Bracho morreu três meses após se casarem.

A porta-voz do movimento de vítimas dos protestos, Desiree Cabrera, criticou a visita dos senadores brasileiros opositores liderados por Aécio Neves (PSDB-MG) que, na semana passada, tentaram visitar na prisão o direitista Leopoldo López, detido por convocar os protestos de 2014.

Mas os senadores opositores não conseguiram sair da área do aeroporto devido ao trânsito bloqueado pela polícia e tiveram de voltar a Brasília após seis horas de confusão.

Cabrera lamentou que a “direita se sensibilize com apenas um dos lados da história.”

Após visitar os parentes de pessoas mortas nas manifestações de 2014, os senadores devem se reunir com parentes de opositores presos, membros da oposição moderada e deputados chavistas.

Os parlamentares, que devem embarcar de volta para o Brasil ainda nesta quinta, prepararão um relatório sobre a situação venezuelana será apresentado no Senado.

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