Um tribunal da autoproclamada República Popular de Donetsk, área separatista no leste ucraniano apoiada pela Rússia mas não reconhecida pela comunidade internacional, condenou à morte nesta quinta-feira (9) dois britânicos e um marroquino que lutaram pela Ucrânia durante o conflito iniciado pela invasão russa em 24 de fevereiro.
Segundo a agência de notícias Interfax, os três detidos – os britânicos Aiden Aslin e Shaun Pinner e o marroquino Brahim Saadoun – foram considerados culpados de “atividades mercenárias e cometerem ações destinadas a tomar o poder e derrubar a ordem constitucional da República Popular de Donetsk”.
A secretária de Relações Exteriores do Reino Unidos, Liz Truss, escreveu no Twitter que Aslin e Pinner são “prisioneiros de guerra” e que o julgamento de ambos foi um processo “de fachada sem nenhuma legitimidade”. O governo marroquino ainda não se pronunciou sobre a condenação de Brahim Saadoun.
Separatistas pró-russos proclamaram repúblicas em Donetsk e Luhansk, no leste ucraniano, em 2014, após a destituição de um governo pró-Moscou na Ucrânia, o que deu início a uma guerra civil.
O conflito foi amplificado a partir de fevereiro deste ano, quando a Rússia, três dias após o presidente Vladimir Putin reconhecer as repúblicas de Donetsk e Luhansk, invadiu o país vizinho a pretexto de proteger russos étnicos e “desnazificar” a Ucrânia.
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