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Funcionário de agência meteorológica sul-coreana aponta no mapa o local do teste nuclear realizado pela Coreia do Norte nesta terça-feira (12) | Reuters/Lee Ji-Eun/Yonhap
Funcionário de agência meteorológica sul-coreana aponta no mapa o local do teste nuclear realizado pela Coreia do Norte nesta terça-feira (12)| Foto: Reuters/Lee Ji-Eun/Yonhap

A Coreia do Sul condenou nesta terça-feira (12) o terceiro teste nuclear norte-coreano, que qualificou como "uma ameaça inaceitável" para a paz e a estabilidade da região por violar três resoluções impostas pela Organização das Nações Unidas (ONU) ao país comunista.

Através de um comunicado do escritório presidencial sul-coreano emitido após uma reunião de emergência presidida pelo chefe de Estado, Lee Myung-bak, Seul advertiu Pyongyang de que o regime comunista deverá assumir as consequências do seu "desafio" à comunidade internacional.

"A Coreia do Norte não poderá fugir da sua grande responsabilidade", indicou o Governo sul-coreano, que prometeu tomar todas as medidas possíveis para que o regime de Kim Jong-un abandone totalmente o seu programa nuclear mediante novas sanções do Conselho de Segurança da ONU.

Além disso, a Coreia do Sul anunciou que em breve desdobrará mísseis de longo alcance por todo o país com capacidade para atingir qualquer ponto do país vizinho.

A presidente eleita sul-coreana, Park Geun-hye, que irá jurar o seu cargo em 25 de fevereiro, condenou "energicamente" o terceiro teste atômico norte-coreano - os outros foram em 2006 e 2009 -, realizado apesar "das fortes ameaças da nossa parte e da comunidade internacional".

Park advertiu que o teste "dificulta" os esforços para a construção de uma relação de confiança entre as duas Coreias e "prejudica as tentativas de alcançar a paz".

A próxima presidente sul-coreana também ressaltou que durante o seu Governo não irá tolerar, "sob nenhuma circunstância", a corrida armamentista nuclear da Coreia do Norte, e adiantou que a nova administração usará "fortes medidas de dissuasão" e reforçará a sua colaboração com a comunidade internacional.

Neste sentido, após a confirmação do teste nuclear da Coreia do Norte, o secretário de Estado americano, John Kerry, e seu colega sul-coreano, Kim Sung Hwan, pactuaram tomar medidas de maneira "rápida e unificada" perante a ameaça nuclear norte-coreana.

A Coreia do Norte destacou que o teste nuclear desta terça teve "maior nível" que os anteriores, e informou que conseguiu reduzir o tamanho e o peso da bomba, em uma mostra que o país avançou em seu objetivo de dotar seus mísseis balísticos de capacidade atômica.

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