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Caberá à Coreia do Sul decidir como reagir ao naufrágio de uma embarcação sua, atribuído à Coreia do Norte, disse nesta quinta-feira o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates.

Ele negou, no entanto, que os EUA estejam sem condições de reagir militarmente a uma agressão norte-coreana, por estarem com suas Forças Armadas sobrecarregadas no Iraque e no Afeganistão.

"Se houvesse um problema na Coreia, nossos principais braços seriam a Marinha e a Força Aérea, que não estão tão sobrecarregadas quanto nossas forças terrestres", disse Gates a jornalistas no Pentágono, acrescentando que os EUA estão em consultas com Seul.

"Mas, novamente, o importante é lembrar que foi um ataque contra um navio sul-coreano. E os sul-coreanos precisam estar na liderança em termos de propor caminhos."

A Coreia do Sul anunciou oficialmente nesta quinta-feira os resultados da investigação sobre o naufrágio da sua corveta Cheonan, em março, que matou 46 marinheiros. Os sul-coreanos disseram que o regime comunista vizinho torpedeou o seu navio, e que por isso Seul tomaria medidas "firmes."

A Coreia do Norte disse estar pronta para uma guerra se o Sul ou seus aliados impuserem sanções, mas o almirante Mike Mullen, chefe do Estado-Maior dos EUA, disse que não há motivo para colocar de prontidão os cerca de 28 mil soldados norte-americanos estacionados na Coreia do Sul.

As duas Coreias continuam tecnicamente em guerra e mantêm mais de 1 milhão de soldados perto de suas fronteiras.

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