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A Coreia do Sul anunciou nesta segunda-feira que propôs a seu vizinho do Norte reabrir o diálogo para tratar o reencontro de famílias separadas pela Guerra da Coreia (1950-1953), assim como a possível reunificação da península coreana.

O ministro sul-coreano de Unificação, Ryoo Kihl-jae, assinalou em entrevista coletiva que enviou uma mensagem ao delegado de Pyongyang para assuntos relacionados com Coreia do Sul, Kim Yang-gon, com o objetivo de organizar uma cúpula ministerial em janeiro.

"O Sul e o Norte devem se reunir e discutir as possíveis vias para uma reunificação pacífica", afirmou Ryoo em declarações recolhidas pela agência local de notícias "Yonhap".

O primeiro objetivo a curto prazo seria organizar em fevereiro outro reencontro de famílias separadas pela guerra, similar ao que os países acertaram no mesmo mês do ano passado e que foi o primeiro deste tipo desde 2011.

O setembro passado, Pyongyang já rejeitou uma proposta de Seul de retomar esses históricos encontros bilaterais e lhe exigiu que suspenda seus exercícios militares anuais com os EUA e que acabe com as sanções econômicas e comerciais que impõe ao país comunista desde 2010.

Em outubro, as duas Coreias concordaram em realizar uma reunião em nível de vice-ministros durante uma visita de um alto cargo norte-coreano ao Sul, embora Pyongyang tenha cancelado sua participação devido ao envio de balões com propaganda contra o regime de Kim Jong-un por parte de ativistas sul-coreanos.

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