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JERUSALÉM - O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, foi levado às pressas de volta à sala de cirurgia nesta sexta-feira após ser submetido a uma tomografia cerebral, informou o hospital Hadassah, de Jerusalém. O líder do Estado judeu foi levado ao procedimento de emergência para conter uma nova hemorragia cerebral detectada no exame e aliviar a pressão craniana. Será a terceira vez que os médicos vão drenar o crânio do premier desde que ele sofreu um segundo derrame cerebral, na última quarta-feira.

- A combinação das mudanças na pressão sanguínea e craniana nos levaram a tomar a decisão de levá-lo ao centro cirúrgico - disse o diretor-geral do Hadassah, Shlomo Mor-Yosef.

Alguns médicos ouvidos pela imprensa de Israel criticaram o tratamento que o premier israelense, Ariel Sharon, de 77 anos, recebeu após ter sofrido um primeiro - e leve - derrame cerebral em 18 de dezembro. Segundo eles, o retorno ao trabalho teria favorecido a hemorragia cerebral de Sharon após um segundo - e grave - derrame na quarta-feira, noticiou o jornal "Jerusalem Post" nesta sexta-feira. Sharon tem quadro estável e, antes de ser levado novamente a sala de cirurgia, deveria ficar em coma induzido por mais 48 horas, segundo a equipe que o atende em Jerusalém.

Um médico disse nesta sexta-feira ao jornal "Haaretz" que ele "não entendeu como o primeiro-ministro, duas semanas após um derrame e uma noite antes de ser submetido a intervenção cirúrgica, teve permissão para passar a noite em um rancho isolado no Sul de Israel.

Em uma entrevista à Rádio do Exército, Shmuel Shapira, vice-diretor do hospital Hadassah, rebateu as críticas ao tratamento.

"Estamos muito satisfeitos. Queríamos que todos recebessem esse nível de cuidado", afirmou.

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