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O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, pretende, no futuro, colocar de lado o plano de paz patrocinado por EUA, Rússia, ONU e UE, conhecido como mapa da paz, no lugar dele, buscar apoio americano para anexar parte da Cisjordânia ocupada, afirmou um jornal israelense nesta segunda-feira.

A reportagem do "Maariv" não identificou a fonte das informações, mas os planos de Sharon para a retirada total da Faixa de Gaza foram divulgados pela primeira vez da mesma forma. A retirada aconteceu no ano passado.

Um porta-voz do premier não quis comentar a notícia.

Segundo o "Maariv", Sharon, que tentará reeleger-se em março, argumentará que Israel tem razão ao abandonar o plano de paz e ao fixar as fronteiras unilateralmente porque os palestinos não conseguiram conter a ação dos grupos radicais.

Oficialmente, o premier continua comprometido com o mapa da paz, que prevê a criação de um Estado palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Mas os palestinos acusam Sharon de querer ditar os termos de um acordo final.

Nem o Estado judaico cumpriu sua promessa de paralisar a expansão dos assentamentos na Cisjordânia, nem os palestinos cumpriram sua parte no acordo, que determina o desmantelamento dos grupos armados.

A reportagem do "Maariv" disse que o premier divulgaria seus planos depois das eleições parlamentares palestinas, neste mês, quando, segundo os serviços de inteligência de Israel, pode haver uma nova onda de violência.

O jornal afirmou que as autoridades israelenses já apresentaram a idéia a representantes do presidente americano, George W. Bush.

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