Os sindicatos da Bolívia aceitaram na segunda-feira um acordo salarial com o governo de Evo Morales e resolveram encerrar uma greve geral de 11 dias, que paralisou grande parte dos serviços de educação e saúde, embora não tenha afetado a produção no país.
A decisão foi tomada pela assembleia geral de confederações sindicais, que formam a Central Trabalhadora Boliviana (COB), em meio aos duros protestos dos sindicatos de professores, que queriam um aumento maior e rejeitaram até o último momento o reajuste acertado de 11 por cento.
"Resolvemos... assinar o acordo COB-governo e portanto estão suspensas todas as medidas de pressão", disse a jornalistas o líder da organização sindical, Pedro Montes.
Durante todo o conflito, que atingiu La Paz com manifestações violentas nas ruas, os sindicatos pediam um aumento salarial de 15 por cento, cinco pontos percentuais a mais que o inicialmente decretado pelo governo.
- Manifestantes bloqueiam estradas em protesto salarial na Bolívia
-
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
-
Em pré-campanha, Nunes encontra papa, entrega imagem de Nossa Senhora e pede oração pelo RS
-
Governo tentou manter “saidinhas” de presos em troca de não criar novo crime de “fake news”
-
Sob governo Milei, Argentina obtém em abril superávit financeiro pelo quarto mês consecutivo