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População parou para respeitar a memória das vítimas do holocausto | Reuters/Baz Ratner
População parou para respeitar a memória das vítimas do holocausto| Foto: Reuters/Baz Ratner

Israel paralisou várias de suas atividades nesta segunda-feira (8) ao som das sirenes antiaéreas, que ecoaram em homenagem aos seis milhões de judeus exterminados pelo regime nazista e seus aliados durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Às 10 horas locais (4 horas de Brasília), e durante dois minutos, lojas, escritórios, colégios e instituições cessaram suas atividades ao soarem as sirenes que são utilizadas em caso de guerra.

Transeuntes interromperam sua caminhada e motoristas desceram de seus veículos e ficaram parados e em silêncio em ruas e estradas como mostra de respeito à memória das vítimas da "Shoah" (Holocausto, em hebraico).

Esta homenagem solene, que começou na tarde de ontem, se prolonga durante o todo o dia de hoje, no qual as redes de televisão transmitem reportagens e filmes sobre o Holocausto e ocorrem atos institucionais e serviços religiosos.

A cerimônia principal que deu início à comemoração aconteceu ontem no Museu do Holocausto de Jerusalém (Yad Vashem), com a lembrança do 70º aniversário do levante no gueto de Varsóvia.

Durante o ato, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, manifestou que "o ódio aos judeus não desapareceu. Foi substituído pelo ódio ao Estado Judeu".

Em clara alusão ao Irã, Netanyahu disse que é responsabilidade do governo impedir que ocorra um novo genocídio contra o povo judeu e afirmou que "hoje não haverá um Holocausto adicional".

Netanyahu, o presidente israelense, Shimon Peres, e destacados representantes políticos e institucionais do país participam hoje da leitura, no Yad Vashem, dos nomes de vítimas.

Também haverá uma homenagem aos sublevados dessa instituição na Praça do Gueto de Varsóvia, cerimônia da qual participará o secretário de Estado americano, John Kerry, que visita a região.

Israel fixou o Dia do Holocausto uma semana antes da data do estabelecimento do Estado judeu de acordo com o calendário hebreu, uma comemoração que nos países ocidentais ocorre em 27 de janeiro, dia da libertação do campo de Auschwitz pelas tropas soviéticas.

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