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Tanques israelenses posicionados perto do local onde tropas de Israel dispararam contra supostos integrantes do Hezbollah, nas colinas de Golã, perto da fronteira com a Síria | REUTERS / Ronen Zvulun
Tanques israelenses posicionados perto do local onde tropas de Israel dispararam contra supostos integrantes do Hezbollah, nas colinas de Golã, perto da fronteira com a Síria| Foto: REUTERS / Ronen Zvulun

Tropas israelenses abriram fogo nesta quarta-feira (5) contra dois suspeitos de colocar explosivos na fronteira entre Israel e Síria, disseram as Forças Armadas israelenses nesta quarta. A imprensa estatal síria acusou Israel de alvejar suas forças de segurança a partir de tanques e advertiu contra tais "aventuras".

Enquanto isso, no leste do Líbano, aviões de guerra sírios realizaram uma série de ataques aéreos nos limites de uma cidade na fronteira com o Líbano, disseram autoridades. A violência ao longo das fronteiras mostra como a guerra civil de três anos da Síria está transbordando para seus vizinhos, desestabilizando a região.

As Forças Armadas israelenses disseram ter atirado contra supostos militantes afiliados ao Hezbollah nas colinas de Golã. Os militares não explicaram como sabiam dos laços dos alvos com o grupo xiita libanês. Autoridades do Hezbollah não foram localizadas para comentar o assunto.

A agência de notícias estatal síria Sana, citando uma fonte militar, disse que as forças israelenses dispararam na direção da aldeia de Hamidiyeh, em Golã, atingindo uma escola e uma mesquita na manhã de quarta (5). A reportagem apontou ainda que Israel também disparou na direção de outra área, chamada Houriyeh, e depois abriu fogo pela terceira vez, novamente na direção de Hamidiyeh. Segundo a Sana, os ataques feriram sete membros das forças de segurança e quatro civis. A agência não deu mais informações. Em um comentário enigmático, o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al-Moallem, disse que a "agressão" israelense contra Hamidiyeh nas colinas de Golã ocorreu porque o país "sentiu" que militares sírios haviam realizado uma operação preventiva para garantir a sua fronteira com Israel.

O porta-voz das Forças Armadas israelenses, tenente-coronel Peter Lerner, descreveu o ataque desta quarta (5) como sendo uma resposta a uma "ameaça substancialmente diferente" do que Israel já havia visto anteriormente: uma tentativa de plantar uma bomba diretamente na fronteira. Isso pedia "resposta mais contundente" disse Lerner, acrescentando que o Exército disparou várias vezes e que os dois suspeitos eram os únicos alvos.

A Sana descreveu os tiros como "atos agressivos" e advertiu Israel contra tais "aventuras e testes de nossa capacidades de combate".

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