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O Ministério das Relações Exteriores sírio disse nesta quarta-feira (17) que as últimas sanções impostas à Síria pela União Europeia (UE) representam um respaldo aos "grupos terroristas", como se refere à oposição armada, e são uma demonstração da mentalidade colonialista.

As medidas são um elo a mais "no respaldo político e material que alguns países europeus oferecem aos grupos terroristas e àqueles setores que querem prolongar a crise", segundo informou a agência oficial de notícias síria "Sana".

A UE decidiu há dois dias incluir todos os ministros do governo sírio em sua "lista negra", que veta sua entrada em território comunitário e congela seus ativos na Europa.

As sanções - continuou o Ministério sírio - não têm "nenhum fundamento jurídico ou moral", mas são um passo que consagra "a mentalidade colonialista que insistem em seguir alguns países europeus em seu tratamento dos fatos na Síria".

O departamento governamental acrescentou que estas medidas têm como alvo diferentes áreas econômicas que afetam de maneira direta às necessidades básicas dos cidadãos, a quem transformam em "dependentes das ajudas humanitárias".

Além disso, o Ministério considerou que as sanções são "injustificadas" e opostas à legislação internacional, e se baseiam em informações falsas.

Os 27 países do bloco justificam as sanções contra o governo sírio por sua "responsabilidade coletiva na repressão violenta" exercida pelo regime do presidente Bashar al Assad.

No total, o conjunto de sanções inclui 28 pessoas e duas empresas, castigadas por comercializar produtos que podem ser utilizados para a repressão por Damasco.

Trata-se da 19ª rodada de sanções imposta pela UE ao regime sírio desde o início do conflito no país, ao qual também castigou com medidas no terreno financeiro, energético e comercial, entre outros.

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