A chefe de ajuda humanitária da ONU, Valerie Amos, disse na quarta-feira que estava "profundamente desapontada" com a recusa da Síria em permitir a sua visita ao país, onde ela esperava avaliar a necessidade de auxílio de emergência nas cidades sitiadas.
Valerie disse em comunicado que a negativa veio "apesar de sucessivos pedidos para encontrar-se com autoridades sírias do alto escalão a fim de discutir a situação humanitária e a necessidade de livre acesso às pessoas afetadas pela violência".
"Dada a rápida deterioração da situação humanitária, com a crescente necessidade de assistência médica, alimentar e de abastecimento básico, melhorar o acesso para que a assistência possa alcançar aqueles que necessitam de ajuda urgente é um assunto da mais alta prioridade", afirmou a autoridade.
Um experiente diplomata do Ocidente afirmou em condição de anonimato que a recusa do governo sírio em permitir que Valerie entrasse na Síria veio "apesar dos esforços russos para conseguir seu acesso".
A Rússia e a China vetaram por duas vezes no Conselho de Segurança da ONU resoluções que condenam a Síria pelos 11 meses de repressão contra manifestantes pró-democracia no país, que segundo a Organização das Nações Unidas já matou mais de 7.500 civis.
A ONU esboçou uma nova resolução sobre a Síria para o Conselho de Segurança, desta vez para exigir o acesso das equipes de ajuda humanitária nas cidades atingidas pelo conflito e o fim da violência, afirmaram enviados ocidentais na terça-feira.
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