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Em novembro, militares russos disseram que Washington combatia o Estado Islâmico como se estivesse no Iraque e atrapalhava a ofensiva apoiada por Moscou na Síria | GEORGE OURFALIAN/AFP
Em novembro, militares russos disseram que Washington combatia o Estado Islâmico como se estivesse no Iraque e atrapalhava a ofensiva apoiada por Moscou na Síria| Foto: GEORGE OURFALIAN/AFP

O Exército sírio está determinado a acabar com qualquer forma de presença dos Estados Unidos no país, disse nesta segunda-feira (15) a TV estatal, citando um funcionário do Ministério das Relações Exteriores do regime de Bashar al-Assad.  

A coalizão liderada pelos americanos trabalha com milícias sírias anti-Assad para montar uma nova força de 30 mil homens. O movimento foi classificado pelo ministério sírio como um "flagrante assalto" à soberania da Síria.  

A medida também desagradou a Turquia, contrária ao apoio dos EUA a milícias curdas do norte da Síria combatidas pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.  

Também nesta segunda-feira, o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, afirmou que os EUA "estão ajudando" aqueles que desejam uma "mudança de regime" na Síria.  

Em novembro, militares russos disseram que Washington combatia o Estado Islâmico como se estivesse no Iraque e atrapalhava a ofensiva apoiada por Moscou na Síria.  

O presidente russo, Vladimir Putin, é o principal aliado de Assad. Em seu último discurso de Ano-Novo, disse que a Rússia "continuará prestando toda a assistência à Síria na proteção da soberania, unidade e integridade territorial do Estado".  

Putin ordenou, em dezembro, o início da retirada das tropas russas da Síria, mas manteve a base aérea em Latakia, além de sua instalação naval no porto de Tartus, importante acesso ao Mediterrâneo.  

Influência

Um estudo publicado na mesma época pelo Centro de Pesquisas Pew mostrou que o Oriente Médio acredita que os EUA ganharam influência na região.  

Ao mesmo tempo, as intervenções de Rússia e EUA em países do Oriente Médio são mal-vistas pelas populações -apenas 27% e 35% enxergam os EUA e a Rússia, respectivamente, de maneira positiva. Foram ouvidos os habitantes de Israel, Jordânia, Líbano, Tunísia e Turquia.

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