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O mês sagrado do Ramadã começou ontem, mas muitos sírios que observam o jejum – que vai do nascer do sol até o anoitecer – lutam para encontrar o clima festivo e o calor do período, na medida em que o sangrento conflito no país entra no terceiro ano.

Numa cidade tomada pelos rebeldes, os moradores imploraram por migalhas numa cozinha comunitária. Num campo de refugiados na fronteira jordaniana, quebraram o jejum longe dos parentes.

Num reflexo das privações provocadas pela guerra, a agência de alimentos da Organização das Nações Unidas (ONU) informou que 7 milhões de pessoas atualmente dependem de ajuda alimentar. Os confrontos que destruíram a maior parte do país, aliados à alta dos preços nos últimos meses, deixaram muitos sírios lutando para sobreviver.

"As pessoas chegam à cozinha comunitária implorando migalhas. É de cortar o coração", disse um ativista da cidade síria de Maarat al-Numan, controlada pelos rebeldes. Segundo ele, a cozinha comunitária é usada para distribuir uma simples refeição de Ramadã, composta por arroz, ensopado de legumes e sopa para 400 das famílias mais necessitadas da cidade. O ativista identificou-se apelas por seu apelido, Abu Anas, pois teme por sua segurança.

Num campo de refugiados no deserto jordaniano, muitos dos 120 mil sírios que vivem no local estão com saudade de casa e infelizes.

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