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O Alto Comissariado para os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) advertiu nesta terça-feira que a situação no Bahrein permanece "tensa e imprevisível" com pequenos protestos sendo reprimidos e centenas de casos de manifestantes que aguardam julgamento. "Nós entendemos que a situação no Bahrein permanece tensa e imprevisível", disse Rupert Colville, porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, à agência France Presse (AFP).

"Nós continuamos a receber relatórios da repressão de pequenos protestos e entendemos que pelo menos 264 casos envolvendo manifestantes permanecem nos tribunais, muitos dos quais serão efetivamente julgados no Tribunal de Segurança Nacional, o qual efetivamente é um tribunal militar", disse Colville.

Criado em meados de março, o tribunal é chefiado por um juiz militar e tem dois juízes civis, todos os quais são indicados pelo comandante em chefe das forças militares bareinitas, notou Colville.

O porta-voz ressaltou o princípio de que civis devem ser julgados em tribunais civis, acusados de um crime previsto no código penal e terem acesso a advogados e a um certo tempo para preparar a defesa. Contudo, ele reparou que alguns detidos ainda estão "pedindo desesperadamente a suas famílias que contratem um advogado, apenas um dia antes do julgamento".

Colville pediu ao governo do Bahrein que publique uma lista com os nomes de todos os presos desde 15 de março, bem como informações sobre onde as pessoas estão detidas, as acusações que sofrem e o status dos julgamentos.

Até agora, 124 pessoas receberam veredictos, incluídas duas sentenças de morte. Do total de casos, 16 pessoas foram inocentadas, enquanto outras sete foram parcialmente inocentadas disse Colville.

As informações são da Dow Jones.

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