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Israel permitirá a entrada de alguns itens alimentícios antes proibidos na Faixa de Gaza, disseram hoje funcionários israelenses e palestinos. O governo de Israel tem sofrido pressão para minimizar o embargo, desde que nove pessoas morreram em uma ação de militares israelenses para interceptar uma flotilha que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

O funcionário palestino Read Fattouh, que coordena o fluxo de produtos de Israel para Gaza, afirmou que entre os itens que poderão entrar estão refrigerantes, sucos, geleias de frutas, pimentas, creme de barbear, batatas chips, biscoitos e doces. Segundo ele, alguns desses produtos já foram entregues e outros chegarão nos próximos dias.

Os pedidos dos palestinos para que se encerre o embargo aos materiais para construção e equipamentos médicos foram negados. Funcionários israelenses prometeram no futuro flexibilizar mais o bloqueio, mas a Turquia afirmou que o país não fez o suficiente.

O chefe do comitê de Relações Exteriores do Parlamento turco, Murat Mercan, disse que, ainda que fosse retirado o embargo a todos os itens alimentícios, isso seria insuficiente. "Para viverem como humanos, aquelas pessoas precisam de comida, remédios, material de construção. As crianças precisam de canetas e notebooks." Um funcionário palestino disse que Israel manterá o embargo aos materiais de construção e para a indústria.

A pressão contra o embargo cresceu desde que Israel interceptou a flotilha, na semana passada, matando nove ativistas. O governo israelense reforçou as sanções na Faixa de Gaza desde que o Hamas tomou o controle do território, em junho de 2007. Um porta-voz militar israelense afirmou que a decisão de permitir que mais itens entrassem em Gaza havia sido tomada há algumas semanas, sem ter portanto relação com o incidente na flotilha.

Nesta semana o Egito abriu a passagem em Rafah para alguns estudantes, pessoas com visto e pacientes, também permitindo a passagem de auxílio humanitário. Israel permite a passagem de bens de primeira necessidade. Além disso, os moradores de Gaza são abastecidos por itens contrabandeados em túneis entre o território e o Egito. Também entram armas em Gaza por esses túneis. As informações são da Dow Jones.

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