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Pelo menos 16 soldados libaneses morreram em menos de 24 horas nos combates entre o exército e sunitas radicais em Sidon, no sul do Líbano. Os combates prosseguiam nesta segunda-feira (24), quando soldados enfrentaram atiradores islâmicos sunitas que sitiaram uma mesquita na cidade. No domingo, um posto do Exército foi atacado após os militares prenderem um seguidor do clérigo radical sunita Sheikh Ahmed al-Assir.

A mesquita foi fortemente danificada nas 24 horas de trocas ferozes de foguetes e tiros. Segundo autoridades locais, um cessar-fogo foi determinado à tarde e houve fim dos disparos.

Além dos mortos, pelo menos 65 soldados ficaram feridos. Não foi possível verificar o total de vítimas entre os combatentes de Assir, mas fontes de segurança estimam que mais de 20 dos seus homens também foram mortos. O próprio clérigo teria ficado ferido.

O Exército prometeu eliminar as forças de Assir, acusando-os de tentar mergulhar o Líbano em uma repetição de sua guerra civil de 1975 a 1990. O contágio do conflito sírio já resultou em combates mortais nas ruas da cidade de Trípoli, no norte do país, e em ataques com foguetes em Beirute e no vale do Bekaa.

O comissário do Líbano para o tribunal militar, juiz Sakr Sakr, disse que o clérigo radical tinha sido convocado "para ser julgado, juntamente com 123 de seus seguidores, inclusive seu irmão e Fadil Shaker", um famoso cantor libanês que abandonou sua carreira para se juntar ao grupo ultraconservador de Assir.

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