As autoridades elevaram nesta quarta-feira (16) para 22 o número de mortos provocados pelo descarrilamento na terça-feira (15) de vários vagões de um trem do metrô de Moscou, o acidente mais grave na história do principal meio de transporte da capital da Rússia.
"Infelizmente, 22 pessoas morreram", informou o porta-voz do Ministério da Rússia para Situações de Emergência, Alexander Drobyshevski.
Cerca de 150 feridos continuam hospitalizados, 56 deles em estado grave, segundo fontes dos serviços municipais de emergência citadas pela agência "Interfax".
A Prefeitura de Moscou declarou luto hoje pelas vítimas do acidente, cujas causas ainda são investigadas.
Pouco depois da tragédia o porta-voz do Comitê de Instrução da Rússia, Vladimir Markin, descartou a possibilidade de um atentado terrorista, mas disse que "todas as outras linhas de investigação estão abertas".
O acidente aconteceu durante o horário do rush no trecho entre as estações "Park Pobedy" e "Slavianski Bulvar", quando o trem se dirigia do centro de Moscou para o subúrbio da cidade.
O prefeito de Moscou, Sergei Sobianin, disse que espera que a circulação de trens no trecho do acidente seja retomada na quinta-feira (17).
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