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Subiu para mais de 44 o número de mortos durante confrontos entre insurgentes sunitas e militares iraquianos nesta terça-feira (23), depois de forças do governo dispersarem um acampamento de manifestantes. Esse foi o pior confronto no Iraque desde que milhares de sunitas iniciaram protestos, em dezembro, contra uma alegada marginalização do ramo pelo governo do primeiro-ministro xiita Nuri al Maliki.

O Ministério de Defesa iraquiano disse que os soldados abriram fogo depois de serem atacados por atiradores no improvisado acampamento instalado em uma praça de Hawija, nos arredores de Kirkuk, cerca de 170 km ao norte de Bagdá."Quando as Forças Armadas começaram a impor a lei usando unidades das forças de controle de distúrbios, foram confrontadas por fogo pesado", disse o ministério em nota.

Líderes dos manifestantes, no entanto, dizem que eles estavam desarmados quando os soldados chegaram atirando, durante a manhã. "Quando as forças especiais invadiram a praça, não estávamos preparados e não tínhamos armas. Eles esmagaram alguns de nós nos seus veículos", disse o estudante Ahmed Hawija.O ministério disse que 20 pistoleiros foram mortos no acampamento, junto com três agentes do governo. Fontes militares disseram que os mortos foram 20 pessoas no acampamento e seis soldados.A violência do amanhecer provocou ataques de represália.

Pelo menos 13 atiradores foram mortos em pontos de controle do Exército em Al Rashad e Al Riyadh, na província de Kirkuk, divulgou o Exército."Houve fortes confrontos, que levaram ao assassinato de 13 revolucionários", disse Al-Juburi. "Quando eles ouviram as notícias sobre os mortos e feridos no nosso protesto pacífico, filhos das tribos de todas as cidades de Kirkuk tomaram as estradas e atacaram pontos de controle e quartéis-generais e tomaram o controle de alguns desses postos por um curto período de tempo", completou.Durante todo o dia, ataques com morteiros, bombas e de atiradores também mataram pelo menos 21 fiéis quando eles deixavam duas mesquitas sunitas em Bagdá e outra na província de Diyala, no norte, segundo a polícia e fontes médicas.

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