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Sobreviventes do Holocausto hoje vivendo em todo o mundo pediram na quarta-feira ao governo polonês que os indenize pelos bens confiscados pelo ex-regime comunista.

A Polônia, maior membro ex-comunista da União Européia, é o único país do Leste Europeu, além de Belarus, que não adotou um programa para a restituição de bens confiscados após a Segunda Guerra Mundial.

Tentativas de resolver a questão depois do colapso do comunismo, em 1989, fracassaram, em grande parte devido a preocupações com os custos.

``Quando se tira algo de alguém, deve-se devolver, ponto'', disse Israel Singer, presidente da Conferência das Reclamações, depois de reuniões com o primeiro-ministro Jaroslaw Kaczynski e com o presidente do Parlamento, Marek Jurek.

``Não se pergunta a religião da pessoa, não se pergunta a raça da pessoa, não se pergunta o credo da pessoa, simplesmente se devolve. É isso que estamos aqui para pedir ao governo.''

A Polônia tinha a maior comunidade judaica da Europa até a Segunda Guerra Mundial, quando os nazistas mataram quase 90 por cento dos 3,3 milhões de judeus. O regime comunista do pós-guerra confiscou os bens dos judeus mortos e também dos que deixaram o país.

O atual governo conservador polonês prometeu resolver o caso e aprovar leis nesse sentido nos próximos meses. Mas a proposta do governo prevê a indenização por apenas 15 por cento do montante perdido.

Nem Kaczynski nem Jurek falaram à imprensa depois das reuniões.

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