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Washington – Uma corte militar americana condenou a cem anos de prisão o sargento Paul Cortez, 24, do Exercito dos EUA, que servia no Iraque. Cortez confessou haver participado do estupro de uma menina iraquiana de 14 anos, em março de 2006, na cidade de Mahmoudiya.

A menina, Abeer Qassim al Janabi, foi violentada por Cortez e mais quatro militares americanos, um dos quais depois matou Abeer al Janabi e sua família – o pai, a mãe e a irmã mais nova.

O sargento Cortez fez um acordo com a Justiça e poderá ser solto sob condicional em dez anos. Em troca do benefício, ele delatou os companheiros que participaram do crime – os soldados James Barker, 24, Jesse Spielman, 22, Steven Green, 21, e Bryan Howard, 19.

Cortez contou que os quatro planejaram o estupro com antecedência e que já tinham inclusive a família Janabi em vista. Entre os detalhes revelados pelo sargento estão o fato de que os tiros que mataram a menina e sua família foram disparados por Green – que é acusado de ser o idealizador do crime e foi indiciado depois de deixar o Exército, portanto será julgado por uma corte civil.

James Barker foi condenado a cumprir 90 anos de prisão. Spielman e Howard aguardam julgamento.

Os EUA causaram protestos de membros do governo iraquiano ontem, ao deterem temporariamente o filho mais velho de Abdul Aziz al Hakim, que é líder do Conselho Supremo para a Revolução Islâmica, maior partido xiita do Iraque.

Amar Hakim foi detido num posto de inspeção quando vinha do Irã para o Iraque. Os militares americanos não deram justificativa para a detenção e liberaram Hakim pouco depois.

Seu pai, Abdul, é um dos políticos xiitas dos quais os EUA tentam se aproximar.

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