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Três cidadãs britânicas de origem paquistanesa que faziam parte de um comboio de ajuda humanitária que se dirigia à faixa palestina de Gaza foram violentadas por cinco soldados líbios, reconheceu nesta quinta-feira (28) o governo da Líbia, que pediu desculpas pelo ocorrido.

O vice-primeiro-ministro líbio, Awad al Barasi, assegurou em entrevista coletiva que o ocorrido não representa o comportamento do Exército líbio.

"Este ato horrendo não representa de nenhuma maneira a essência nem a generosidade do povo líbio nem de seus costumes árabes islâmicos e peço às autoridades envolvidas que tomem as medidas necessárias", disse Barasi à imprensa.

As três mulheres, duas delas irmãs, faziam parte da caravana de ajuda humanitária que partiu do Reino Unido com destino a Gaza.

Foram sequestradas na terça-feira passada junto com o pai das irmãs e outro cidadão britânico por um grupo de cinco pessoas que as transferiu a uma propriedade nos arredores da cidade onde foram violentadas antes de serem libertadas.

Barasi indicou ainda que há quatro suspeitos detidos e que as investigações continuam em curso.

Aparentemente, os integrantes da caravana foram atacados quando se dirigiam ao aeroporto de Benghazi para tomar um avião rumo à Turquia e posteriormente ao Reino Unido, depois que as autoridades egípcias impediram a entrada da caravana no Egito.

No entanto, segundo um comunicado do Ministério do Interior, foram sequestradas em uma das portas do aeroporto por pessoas armadas e vestindo uniformes militares.

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