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A Síria, governada por Bashar al-Assad, enfrenta uma prolongada guerra civil desde 2011
A Síria, governada por Bashar al-Assad, enfrenta uma prolongada guerra civil desde 2011| Foto: EFE/Ballesteros

Ao menos 30 soldados pró-governo da Síria foram mortos, nesta quarta-feira (8), em um ataque do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) contra várias de suas posições no deserto de Resafa, no norte do país, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Terroristas do EI atacaram com metralhadoras, nesta manhã, uma série de posições de tropas leais ao presidente sírio, Bashar al-Assad, perto da tríplice fronteira entre as províncias de Al Raqa, Homs e Deir al-Zur, comunicou a organização.

Segundo a ONG, a maioria dos mortos pertencia à milícia pró-governo Forças de Defesa Nacional, embora algumas vítimas também tenham sido registradas diretamente nas fileiras do Exército sírio.

A ação também causou um número indeterminado de feridos, alguns deles graves.

O OSDH acrescentou que a formação jihadista também sofreu algumas baixas após a aviação russa, aliada de Damasco, bombardear os alvos do grupo no deserto de Resafa, embora não tenha fornecido um número específico.

O Estado Islâmico foi derrotado territorialmente na Síria em março de 2019, mas ainda mantém células ativas principalmente no vasto deserto central de Badia, que se expande por várias províncias do país e para além de suas fronteiras.

O terreno desértico da região proporciona ao grupo terrorista um número infindável de esconderijos que lhe permitem recuar com poucas consequências após lançar emboscadas e ataques contra tropas leais a Al Assad presentes na área, contribuindo com a sobrevivência destas células.

Segundo dados do Observatório, até outubro deste ano, ao menos 514 pessoas morreram em operações relacionadas com o Estado Islâmico em várias partes de Badia, entre elas 164 civis e 319 membros do Exército sírio e milícias de diferentes tipos que o apoiam.

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