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O ex-dirigente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn, que retornou a Nova York na quinta-feira após uma breve estadia em Washington, se prepara para deixar os Estados Unidos neste sábado em um voo para Paris, publica nesta sexta-feira o "New York Post".

O político e economista francês, absolvido em 23 de agosto de todas as acusações de abuso sexual e tentativa de estupro, está terminando os detalhes para sua mudança para a França, como informara fontes próximas a Strauss-Kahn. Dessa maneira, o ex-ministro de economia francês deixaria o luxuoso apartamento em que viveu no bairro de Tribeca, até quando se arquivou o processo aberto contra ele em maio.

Depois que o juiz de Nova York Michael Obus retirou todas as acusações, o ex-dirigente do FMI passou alguns dias em Nova York, onde comemorou a libertação com sua mulher, Anne Sinclair, e sua filha Camille. Mais tarde, em 26 de agosto, a família viajou para Washington onde visitou a sede do organismo econômico que dirigiu por mais de três anos.

O político francês se reuniu com sua sucessora, Christine Lagarde, e com aqueles que trabalharam ao seu lado até sua renúncia, em função das acusações por abuso sexual da empregada do hotel, Nafissatou Diallo.

Strauss-Kahn foi detido em 14 de maio no aeroporto internacional John F. Kennedy de Nova York em um avião com destino a Paris, para onde finalmente viajara neste sábado depois de meses do desenrolar de seu processo judicial, que pode ter lhe custado a carreira política.

Segundo uma pesquisa publicada pela imprensa francesa na semana passada, 53% da população não deseja que o ex-diretor gerente do FMI, antes favorito nas eleições presidenciais de 2012, participe do debate político nos próximos meses.

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