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O Sudãoanulou neste domingo (9) nove acordos econômicos e de segurança com o Sudão do Sul, em represália ao aumento dos ataques de grupos rebeldes em duas regiões sudanesas. O país acusa o vizinho de dar apoio os insurgentes.

Os contratos haviam sido assinados em abril e permitiam, dentre outras coisas, a exportação de petróleo por meio de oleodutos e a estabilidade na região de fronteira.

A partir de agora, os sul-sudaneses terão que dar ao Sudão uma parcela do petróleo exportado pelo país, segundo o ministro da Informação sudanês, Ahmed Bilal Osman. "Vamos tomar a nossa parte e vamos cancelar os nove acordos, não apenas do petróleo".

O anúncio foi feito após a decisão de sábado do ditador sudanês, Omar al-Bashir, de fechar o oleoduto, propriedade do Sudão, pelo qual o petróleo do Sudão do Sul é distribuído para exportação.Bashir havia ameaçado no fim de maio adotar a decisão se o governo sul-sudanês continuasse apoiando os rebeldes que enfrentam as forças de Cartum, o que o Sudão do Sul nega.

Os dois países haviam concordado assinar em março a normalização das relações. Para este fim, foram assinados nove acordos, incluindo a retomada da distribuição do petróleo e a livre circulação de pessoas e bens pelo trecho disputado da fronteira.O Sudão do Sul se separou do Sudão em julho de 2011, depois de um referendo de independência celebrado como parte de um acordo de paz que acabou com 22 anos de guerra civil.

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