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Posição do premiê sueco, Stefan Löfven, é controversa | Anders Wiklund/Efe
Posição do premiê sueco, Stefan Löfven, é controversa| Foto: Anders Wiklund/Efe
  • Palestino corre de buldôzer israelense, na Cisjordânia

O novo governo de centro-esquerda da Suécia vai reconhecer o Estado da Palestina em uma medida que fará do país nórdico o primeiro entre os principais países europeus a assumir essa posição, informou ontem o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven. A Assembleia Geral da ONU aprovou o reconhecimento de fato do Estado da Palestina em 2012, mas a União Europeia e a maioria dos países da UE ainda não concederam um reconhecimento oficial.

"O conflito entre Israel e a Palestina só pode ser resolvido com uma solução de dois Estados, negociada de acordo com a lei internacional", disse Lofven durante discurso inaugural no Parlamento, no qual apresentou as prioridades do governo. "Uma solução de dois Estados requer o reconhecimento mútuo e a vontade de uma coexistência pacífica. A Suécia vai, portanto, reconhecer o Estado da Palestina."

Três dos 28 Estados membros da União Europeia — Eslováquia, Hungria e Polônia — reconheceram a Palestina como um Estado, mas o fizeram antes de entrar para o bloco. A decisão da Suécia chega um dia depois de a UE criticar a decisão israelense de expandir os assentamentos em territórios palestinos.

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