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A Suíça anunciou nesta terça-feira que vai estender o alcance do congelamento de bens de autoridades sírias para incluir o presidente Bashar Assad, responsabilizando-o por liderar a brutal repressão contra manifestantes contrários ao governo e que resultou em centenas de mortes nas últimas semanas. Bancos suíços e outras instituições financeiras devem agora declarar quaisquer bens pertencentes a Assad na Suíça, disse o governo, sem esclarecer se algum ativo havia sido localizado. O presidente sírio também está proibido de viajar para ou pela Suíça, segundo o decreto do governo.

A decisão desta terça-feira ocorre após sanções semelhantes terem sido anunciadas na semana passada contra 13 graduadas autoridades do governo sírio, que não incluíam Assad. A lista revisada, que agora contém 23 pessoas, descreve Assad como "o presidente da República, comandante e líder da repressão contra manifestantes".

A Suíça tem tomado atitudes firmes nos últimos anos contra recursos de governantes suspeitos, numa tentativa de melhorar sua imagem como refúgio para autocratas que buscam esconder seu dinheiro. O país foi um dos primeiros a congelar possíveis ativos pertencentes ao líder líbio Muamar Kadafi, do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak e do deposto presidente tunisiano Zine El Abidine Ben Ali. As informações são da Associated Press.

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