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Cientistas sul-coreanos anunciaram nesta segunda-feira a criação do primeiro lobo clonado da história, o que pode ajudar a salvar uma espécie da extinção.

A equipe da Universidade Nacional de Seul, que já havia obtido o primeiro cão clonado - um hound afegão chamado Snuppy, em 2005 - apresentou dois lobos de uma espécie nativa, chamados Snuwolf and Snuwolffy, que nasceram há respectivamente um ano e um ano e meio.

A divulgação demorou porque o trabalho foi submetido a verificações extras, uma vez que a equipe está envolvida em suspeitas de fraude. No passado, a equipe foi chefiada pelo célebre pesquisador Hwang Woo-suk, suspeito de cometer falsidade ideológica, enriquecimento ilícito e violações à lei de bioética em seu trabalho.

Hwang e alguns colegas tiveram de deixar a Universidade de Seul por terem inventado dados em dois relatórios sobre células-tronco embrionárias humanas.

"Normalmente, os periódicos científicos não pediriam a verificação do DNA mitocondrial, mas precisamos apresentá-lo devido aos problemas prévios", disse Lee Byung-chun, atual chefe da equipe.

Ele afirmou que a revista trimestral "Cloning and Stem Cells" publicará os resultados em sua próxima edição.

Lee disse que a clonagem ajudará na sobrevivência do lobo coreano. Há 20 anos não há registros de lobos no ambiente natural da Coréia do Sul, segundo o cientistas, e os únicos animais conhecidos dessa espécie são uma pequena matilha com cerca de dez indivíduos em um parque natural de Seul.

Em dezembro, os cientistas sul-coreanos disseram ter clonado outros três cães da raça hound afegão e melhorado a eficácia dos métodos de clonagem.

Para a clonagem do lobo, foram transferidos 251 embriões reconstruídos para o útero de 12 lobas, que conseguiram gerar dois filhotes vivos.

Os caninos são considerados os mamíferos mais difíceis de clonar, devido ao seu ciclo reprodutivo.

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