Cabul Os 22 missionários sul-coreanos que estão sendo mantidos como reféns no Afeganistão estão vivos, disse um porta-voz do Taleban, admitindo, no entanto, que alguns deles estão em más condições de saúde. "Não sei se é o clima que não está fazendo bem a eles ou nossa comida. As mulheres estão chorando. Os homens e mulheres estão preocupados sobre seu futuro", disse ontem Qari Yousef Ahmadi.
O grupo não determinou um novo prazo para que suas exigências sejam atendidas. Várias datas foram estipuladas desde que os missionários cristãos sul-coreanos foram seqüestrados no dia 19, quando seguiam de ônibus de Cabul para Kandahar. O porta-voz taleban disse que o governo assegurou ao grupo que soltará oito de seus combatentes presos como parte do acordo para a libertação dos reféns.
O assessor de segurança nacional da presidência sul-coreana, Baek Jong-chun, chegou ontem ao Afeganistão para participar das negociações com o Taleban, que estão sendo mediadas por líderes tribais.
A mulher do refém sul-coreano que foi morto na quarta-feira pelos militantes fez um comovente apelo pela libertação dos outros 22 missionários. "Eu sinceramente espero que a dor que as famílias já estão sentindo não seja aprofundada com mais tristeza", disse Kim Hee-yeon, mulher de Bae Hyung-kyu, o pastor de 42 anos encontrado morto com dez tiros.
Rebeldes
Ainda ontem, forças afegãs e da Otan entraram em choque com rebeldes talebans e lançaram ataques aéreos conta um vilarejo na Província de Helmand, matando pelo menos 50 pessoas. Segundo testemunhas, entre os mortos estão 28 civis, incluindo mulheres e crianças.
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