Um dos maiores partidos árabes sunitas do Iraque disse nesta segunda-feira que poderia apoiar a Constituição do país, mas ainda quer mudanças.
- Não assinamos a Constituição e ainda temos o tempo a partir de agora até o referendo. Poderemos dizer sim à Constituição se os pontos disputados forem resolvidos - disse Tareq al-Hashemi, porta-voz do Partido Islâmico Iraquiano.
Depois de semanas de discussões, políticos iraquianos entregaram a Carta ao Parlamento neste domingo, mas sem o apoio dos sunitas.
O principal motivo da resistência sunita ao esboço da Carta é a instituição do federalismo. Os sunitas, que dominavam o país durante o governo de Saddam Hussein, dizem que o sistema vai desmantelar o país. A autonomia do curdos, no Norte, e dos xiitas, no Sul, preocupa os líderes da minoria sunita.
O secretário-geral da Liga Árabe, Amr Moussa, disse nesta segunda-feira à rede BBC que partes do esboço da Constituição do Iraque são uma "receita para o caos". Moussa acrescentou que a organização que dirige está solidária com as preocupações manifestadas pelos sunitas iraquianos e contesta o fato de o esboço constitucional não identificar o Iraque como um país árabe.
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