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Nazih al-Ragye, um dos supostos líderes da Al-Qaeda na Líbia, mais conhecido como Abu Anas al-Libi, se declarou inocente nesta terça-feira (15), diante das acusações de que ele teria envolvimento no ataque terrorista à embaixada americana do Quênia, em 1998.

Usando calças folgadas e moletom preto, Libi chegou algemado à corte federal em Nova York. O tribunal estava lotado de jornalistas e agentes federais.

A aparição de Libi acontece dez dias depois de ele ter sido capturado em uma operação militar americana em Trípoli, capital da Líbia. Após a captura, ele foi levado para um navio no mar Mediterrâneo, onde foi submetido a interrogatório.

A operação americana deixou descontente o governo da Líbia, que disse não ter sido avisado sobre a ação militar em seu território.

O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou, no entanto, que o governo líbio estava ciente da ação.

A declaração de Kerry é apontada como o motivo do sequestro – que durou algumas horas – do primeiro-ministro da Líbia, Ali Zidan, na semana passada.

Acredita-se que o sequestro tenha sido uma resposta de grupos ligados ao governo que ficaram insatisfeitos com a intervenção americana no território líbio.

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