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Forças da Onu trafegam em área com alerta para o risco de contaminação por Ebola, na cidade de Abidjan, na Costa do Marfim | REUTERS/Luc Gnago
Forças da Onu trafegam em área com alerta para o risco de contaminação por Ebola, na cidade de Abidjan, na Costa do Marfim| Foto: REUTERS/Luc Gnago

O surto de ebola que já matou mais de 1.100 pessoas no oeste da África pode se estender por mais seis meses, segundo a organização humanitária internacional Médicos Sem Fronteiras (MSF). Um agente humanitário reconhece que o verdadeiro número de mortes é difícil de calcular.

Novo levantamento divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que a Libéria registrou mais mortes causadas por ebola - 413 - do que quaisquer outros países afetados pelo surto.

Tarnue Karbbar, agente do grupo de ajuda humanitária Plan International, no norte da Libéria, disse que as equipes que lidam com o assunto simplesmente não conseguem documentar todos os novos casos da doença. Muitos dos infectados são mantidos escondidos em casa por parentes, que temem ir a um centro de tratamento de Ebola. Outros são enterrados antes mesmo de os funcionários conseguirem chegar a áreas remotas, segundo Karbbar. Nos últimos dias, surgiram 75 casos do tipo apenas na pequena cidade de Voinjama.

"Nosso desafio agora é garantir a quarentena da área (em Voinjama) para conseguirmos conter a transmissão (da doença), comentou Karbbar.

Os últimos dados da OMS estimam 1.145 mortes por ebola na Libéria, Serra Leoa, Guiné e Nigéria, e pelo menos 2.127 casos da doença nesses quatro países do oeste africano.

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