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O ministro da Defesa da Bolívia, Rubén Saavedra, acusou ontem os EUA de estarem por trás da aterrissagem forçada em Viena do avião oficial do presidente boliviano, Evo Morales. A aeronave foi proibida de entrar nos espaços aéreos da França e de Portugal, e teve de aterrissar na Áustria.

"Isso foi orquestrado pelo Departamento de Estado americano que, usando alguns países europeus, provocou esta situação com a suspeita de que o senhor Snowden estivesse no avião presidencial", disse Saavedra.

O responsável de Defesa se referia aos rumores de que o ex-técnico da CIA Edward Snowden, que se encontra na área de trânsito do aeroporto de Moscou há nove dias, estivesse a bordo do avião oficial do presidente da Bolívia, algo que tanto Morales como o próprio Saavedra desmentiram categoricamente.

"O que queremos é denunciar a atitude abusiva, prepotente e discriminatória das autoridades do governo da França, especialmente, e também de Portugal, que não permitiram que o avião presidencial do Estado boliviano pudesse cumprir seu itinerário", declarou Saavedra. "Parece uma atitude condenável, um ato discriminatório contra a Bolívia e o presidente Evo Morales."

Por fim, Saavedra disse: "Nós somos muito respeitosos com as normas do Direito Internacional".

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