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O comandante da polícia de Nova York, Raymond Kelly, reconheceu neste domingo que as autoridades americanas consideram possível que o suposto articulador dos ataques planejados contra o metrô da cidade ainda se encontre nos Estados Unidos.

Consultado pela Fox News sobre a possibilidade de o suspeito ter entrado livremente no país, Kelly reconheceu:

- Isto é, certamente, parte das investigações.

Autoridades americanas afirmaram que um grupo de "operadores do terrorismo" planejava atacar o metrô de Nova York no domingo, com bombas acionadas por controle remoto e escondidas em maletas ou carrinhos de bebês, mostram documentos.

O FBI (polícia federal dos EUA) e o Departamento de Segurança Interna enviaram um comunicado para autoridades estaduais e municipais na quinta-feira, mesmo dia em que o prefeito Michael Bloomberg anunciou a ameaça, mas não deu outros detalhes. O anúncio gerou tensão na cidade castigada por terroristas em 11 de setembro de 2001. Uma cópia do documento foi publicada nesta sábado pelo jornal "New York Daily".

As autoridades federais tinham "dúvidas sobre a credibilidade da ameaça", segundo o comunicado, mas Bloomberg a levou a sério o suficiente para alertar a população.

"Um grupo de operadores do terrorismo, alguns dos quais podem ir à área de Nova York ou estar lá, pode tentar executar um ataque no metrô da cidade por volta do dia 9 de outubro de 2005", afirmava o documento.

O alerta de ameaça baseava-se em uma alegação não-confirmada obtidas por autoridades iraquianas. Isso levou a uma ação de forças dos EUA e do Iraque e resultou na detenção de dois suspeitos no Iraque, disseram oficiais americanos na sexta-feira. Uma terceira pessoa estava sendo procurada e, de acordo com a edição de sábado do "New York Times", teria sido presa também no Iraque.

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