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Forças sírias invadiram três bairros da cidade de Homs e tanques entraram em várias cidades no sul do país no domingo, disseram moradores, em uma campanha para esmagar uma revolta contra o regime do presidente Bashar al-Assad.

Na primeira incursão em áreas residenciais em Homs, terceira maior cidade da Síria com um milhão de habitantes, tiros de metralhadoras e bombardeios foram ouvidos, disseram moradores à Reuters.

Pelo menos um civil, uma criança de 12 anos, morreu quando tanques e tropas entraram em três distritos de Homs durante a noite, de acordo com o Observatório Sírio para Direitos Humanos.

"As áreas estão sob cerco total desde ontem (sábado). Há um apagão total sobre o número de mortos e feridos. As telecomunicações e eletricidade estão sendo repetidamente cortados", disse o Observatório em um comunicado.

Um ativista de direitos humanos em Homs disse por telefone que "há relatos de (mais) mortes, mas eles não podem ser confirmados. Não posso sair da minha casa. As forças de segurança estão por toda parte."

O levante pró-democracia que começou em Deraa em 18 de março, inspirado em revoltas semelhantes em todo o mundo árabe, atingiu Hauran na sexta-feira, uma região agrícola na fronteira com a Jordânia, ao sul, e com as Colinas de Golã, ocupadas por Israel, a oeste.

Os manifestantes exigem liberdades políticas, fim da corrupção e a renúncia de Assad, que os acusa de pertencer a uma conspiração estrangeira para provocar conflitos sectários,uma acusação que os manifestantes negam.

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