Foto de arquivo mostra o Templo de Bel em agosto de 2010| Foto: SANDRA AUGER/REUTERS

Uma forte explosão provocada pelo Estado Islâmico (EI, ISIS ou Daesh) na histórica cidade de Palmira, na Síria, levantou temores de que o Templo de Bel tivesse sido destruído. Segundo o diretor de Antiguidades e Museus do país, no entanto, a estrutura do edifício e a coluna frontal do monumento parecem intactos. Também conhecido como Baal, é o templo mais importante deste conjunto arqueológico considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

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“Segundo as informações que recebemos, os jihadistas do EI provocaram uma explosão no domingo no pátio do templo, mas a parte fechada e a colunata frontal estão intactas”, declarou Maamun Abdelkarim à agência AFP.

Vários ativistas, incluindo um morador de Palmira, disseram no domingo que um bombardeio do Estado Islâmico danificou consideravelmente o templo de dois mil anos. O morador descreveu uma enorme explosão e disse que viu imagens do dano, mas não podia se aproximar do local.

Um membro da milícia disse à agência Associated Press na segunda-feira através de uma entrevista pelo Skype que o templo tinha sido destruído, sem dar mais detalhes. O insurgente falou sob condição de anonimato porque os membros do grupo não estão autorizados a falar com jornalistas.

No mesmo local, o EI destruiu em 25 de agosto o templo antigo de Baal Shamin, em ato que a Unesco classificou como crime de guerra motivado para aniquilar a herança de diversidade cultural síria.

O templo, que remonta ao ano 32 d.C., mostra uma mistura arquitetônica única do Oriente Médio e greco-romano. É dedicada ao deus Bel e considerado um dos edifícios religiosos mais importantes do primeiro século. O templo dispõe de um santuário central dentro de um pátio com colunas com uma grande entrada e faz parte de um complexo com outras ruínas, incluindo um anfiteatro e alguns túmulos.

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