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Após um mês, o estado de exceção em parte do Paraguai deixou de valer à meia-noite de hoje, informou o jornal local "La Nación" em seu site. Ontem, o presidente Fernando Lugo disse que não pretendia pedir a prorrogação da medida.

Cinco departamentos (Estados) foram afetados pela medida, para que as forças oficiais tivessem mais liberdade para perseguir criminosos. Segundo a oposição, essa medida se mostrou um fracasso. "(Os militares) Não fizeram nada que não podiam fazer (sem o estado de exceção). Estavam na região parados, como observadores", avaliou o legislador oposicionista Óscar Tuma, segundo o jornal.

Tuma criticou também o fato de nenhum membro do grupo Exército do Povo Paraguaio (EPP) ter sido capturado. A perseguição ao EPP foi o argumento dado pelo governo Lugo para aprovar a medida de exceção.

As Forças Armadas informaram ontem em comunicado que o presidente Lugo falará amanhã sobre os resultados da operação militar. A nota oficial afirma que foram presas 167 pessoas neste período, das quais 93 tinham ordem de prisão decretada. Porém não há ainda nenhuma informação sobre a prisão de membros do EPP, grupo que passou a realizar nos últimos anos sequestros para conseguir dinheiro.

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