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Sob o risco de conflito armado, famílias amedrontadas tentam escapar da cidade de Mossul | Azad Lashkari/Reuters
Sob o risco de conflito armado, famílias amedrontadas tentam escapar da cidade de Mossul| Foto: Azad Lashkari/Reuters

Repercussão

EUA condenam tomada de Mossul, uma situação "extremamente" grave

Os EUA condenaram ontem a tomada da cidade iraquiana de Mossul por insurgentes islamitas sunitas, disseram apoiar "uma resposta forte e coordenada para reverter essa agressão" e ofereceram assistência ao governo do Iraque. "Os EUA estão profundamente preocupados com os eventos que ocorreram em Mossul nas últimas 48 horas", afirmou a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Jen Psaki, garantindo que os americanos "vão fornecer toda a assistência para o Iraque".

2 oficiais do Exército iraquiano disseram que as forças de segurança receberam ordens de deixar a cidade após os militantes capturarem a base de Ghizlani, ao sul de Mossul, e libertarem mais de 200 prisionairos do presídio de segurança máxima.

Insurgentes radicais sunistas tomaram o controle de grande parte de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, invadindo uma base militar e libertando centenas de prisioneiros em um ataque violento contra o governo iraquiano liderado pelos xiitas.

A captura de Mossul pelo grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) – um ramo da Al-Qaeda – e seus aliados ocorre quatro dias depois de conflito intenso em Mossul e em outras cidades no norte do Iraq ue.

A queda da segunda maior cidade é um golpe forte nos esforços de Bagdá para combater os militantes sunitas que recuperaram força no Iraque no último ano e se voltaram para Mossul na semana passada.

Logo depois da tomada de Mossul, o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, pediu ao Parlamento que declarasse estado de emergência.

Do outro lado da fronteira na Síria, envolvidos em três anos de guerra civil entre o presidente Bashar al-Assad e os rebeldes que tentam derrubá-lo, combatentes do Exército Islâmico do Iraque e do Levante tomaram o controle de faixas do território oriental, perto da fronteira iraquiana.

Militantes do grupo no Iraque aderiram à batalha na Síria com a ajuda de combatentes estrangeiros. O grupo jihadista está buscando estabelecer um Estado islâmico ligando territórios que controla no oeste do Iraque e no leste da Síria.

As informações sobre Mossul foram dadas pela polícia, por militares e por autoridades de segurança do Iraque.

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