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A apuração dos votos no Timor Leste começou neste domingo, depois que a população foi às urnas para escolher um Parlamento que pode auxiliar a jovem e pobre nação a retomar seu rumo, abalado pelo banho de sangue do ano passado.

A eleição de sábado na ex-colônia portuguesa e o período de campanha de um mês transcorreram pacificamente, auxiliados pela presença de 1.700 policiais da Organização das Nações Unidas (ONU) e pela força de tropas lideradas pela Austrália.

Pelo novo sistema, as urnas de votação das estações eleitorais foram transferidas para centros de contagem, utilizando helicópteros nos locais mais remotos, particularmente após fortes chuvas terem atingido as estradas de algumas regiões do país.

"Provavelmente contamos 4 ou 5 por cento dos votos", disse Maria Angelina Sarmento, porta-voz da comissão nacional de eleição durante entrevista coletiva.

A eleição, que contou com 14 partidos, é vista como uma disputa entre o partido governista Fretilin e o CNRT, legenda lançada pelo herói da resistência timorense, Xanana Gusmão.

Mais de meio milhão de eleitores poderiam votar e, segundo Sarmento, a contagem inicial mostrava que o Fretilin estava na frente, com 6.039 votos, seguido pelo CNRT, com 4.262 votos.

Autoridades disseram que os resultados preliminares podem ser divulgados no início desta semana.

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