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Blacksburg, Virginia – Até ontem, o maior ataque a tiros em um campus universitário dos EUA era o ocorrido na Universidade do Texas, em Austin, no dia 1.º de agosto de 1966. Na ocasião, o estudante Charles Whitman, 25 anos, matou 14 pessoas. Ele acabou morto a tiros por policiais.

A seqüência de mortes começou por volta da meia-noite, quando o rapaz foi ao apartamento da mãe e a esfaqueou até à morte. Depois, ele foi para casa e matou a mulher, que dormia.

Durante a manhã, Whitman separou suprimentos como comida e água e seis armas – entre rifles, pistolas e revólveres –, alugou uma camionete e, com os equipamentos escondidos na caçamba, seguiu para o câmpus. Ele trabalhava como assistente de pesquisa na universidade e, por isso, entrou sem ser revistado.

Depois de matar uma secretária a coronhadas, o rapaz – que havia servido na Marinha – subiu em uma torre de 27 andares e começou a atirar contra as pessoas que estavam no câmpus e em uma rua comercial da região. O tiroteio durou pouco mais de 90 minutos e só terminou quando dois policiais conseguiram subir na torre e matar Whitman.

O rapaz deixou diversos bilhetes de despedida. Em um deles, dizia que planejara o crime por acreditar que "não valia a pena viver nesse mundo".

Conforme o verbete dedicado a Whitman no site da Associação de História do Estado do Texas, quando o corpo dele foi submetido a uma autópsia, médicos descobriram que ele tinha um tumor no cérebro.

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